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regando as idéias

Em tempos de escassez de pensamentos reveladores ou idéias inovadoras, tento retomar o hábito da leitura que sempre foi um hábito para mim de verdade, mas que há tempos havia abandonado pelo fato de que fatalmente abandonamos hábitos valiosos em troca de...em troca de NADA, NADA MESMO.

Depois da onda Neil Gaiman, de quem li Anansi Boys (os filhos de Anansi) Good Omens (sem tradução para mim por enquanto)The Graveyard Book, entrei inexplicavelmente na fase Saramago.

Com tantas indicações após o lançamento de Caim no ano passado, devorei o livrinho leve e mega satírico em poucos dias e fui ler o clássico Ensaio sobre a cegueira. Depois de uns bons murros na consciência e frases anotadas para me relembrar em momentos de fraqueza, parti para o terceiro exemplar da coleção Saramago Mania: O Evangelho segundo Jesus Cristo.




Este eu não escolhi a esmo, foi indicação de um estranho com quem puxei papo no ônibus apenas para empolgadamente parabenizá-lo por estar lendo um ótimo livro (Caim).

Desta vez, o por mim elogiado e parodiado português de Portugal é utilizado da mesma forma verborrágica e satírica, só que com vocabulário mais complexo, o que tem me feito redobrar a atenção na leitura. Hoje avancei várias páginas, e ainda estou bem no princípio da trama.

O melhor foi encontrar na Cultura uma versão de bolso, que não cabe no bolso - pelo menos não nos meus -  mas é de fácil transporte, pois é leve demais e ainda tem preço super acessível (mesmo).

Nada contra os sebos, mas eu adoro livros novos!